sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Breu

Dentro da sua cabeça fantasiam-se milhares de nomes, de dores, de datas. De contos e números fazem-se nós. De trechos obscuros fazem-se o breu. E eu te ilumino.
Te puxo prá fora do seu mundo. Vamos trocar os móveis? Sua fantasia já criou bolor.
Então você volta à velha poltrona colonial. Fecha as portas, as janelas. Passa a chave.
Do lado de fora do seu universo imaginário, a te sinalizar com uma lanterna em código morse, eu tento te iluminar.
Mas você já faz parte da mobília.